quarta-feira, 9 de setembro de 2015

DOENÇAS DA COLUNA- HÉRNIA DE DISCO

Trabalho de dissertação do
Curso de Radiologia do centro
Univ. de Santo André Anhanguera 4º semestre
                                                                                       Professa: Nathalia Roncada
                                                       
                                                            Santo André

10/2015
INTEGRANTES:
Evelin Bento
Lucas Cardoso
Silvana Cavalcante

O que é Hérnia de disco?

A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.
Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, parte deles sai da posição normal e comprime as raízes nervosas que emergem da coluna. O problema é mais frequente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga. No entanto, a hérnia de disco ocorre quando parte de um disco intervertebral sai de sua posição normal e comprime as raízes dos nervos que se ramificam a partir da medula espinhal e que emergem da coluna espinhal. Esse problema é mais comum nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.
A hérnia de disco afeta 5,4 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Médico Ortopedista do Hospital Israelita Albert Einstein



















CAUSAS DA HÉRNIA DE DISCO
 A coluna é o centro de equilíbrio do sistema musculoesquelético do ser humano. Não é à toa que muitas lesões da coluna vertebral são atribuídas ao desequilíbrio e desalinhamento desta estrutura, ou seja, a má postura.


QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO PARA A DOR NA COLUNA VERTEBRAL?
Fatores hereditários;
Traumas diretos ou de repetição;
  • A idade avançada também é motivos de lesões degenerativas;
  • O sedentarismo é um fator determinante para dores nas costas;
  • Posição de ficar muito tempo sentado ou em pé no trabalho;
  • Ação de lnclinar e girar o tronco frequentemente;
  • Ação de levantar, empurrar e puxar objetos;
  • Movimentos repetitivos em casa ou no trabalho;
  • Prática esportiva;
  • Trabalho que provoca vibrações no corpo;
  • Trabalhar dirigindo;
  • Fletir o tronco com frequência para apanhar objetos;
  • Fatores psicológicos e psicossociais.


SINTOMAS DA HÉRNIA DE DISCO

Uma pessoa pode ter uma hérnia de disco e nem se dar conta disso. Mas na maioria dos casos o paciente sente dores insuportáveis. A dor é mais concentrada nas regiões lombar e cervical da coluna.
Os principais sintomas da hérnia de disco são:
  • Dor nos braços ou nas pernas, dependendo do local onde está a hérnia. Se estiver na região lombar, as dores estarão mais localizadas nos membros inferiores. Se estiver na região cervical (na nuca), as áreas mais afetadas por dores serão os membros superiores e os ombros.
  • Prostração e sensação de formigamento
  • Sensação de fraqueza por causa dos músculos das costas atingidos pela hérnia de disco




QUAIS SÃO OS EXAMES PARA DIAGNOSTICAR AS DOENÇAS QUE ACOMETEM A COLUNA VERTEBRAL?
Rx Simples: mostram as curvaturas da coluna, escorregamento de vértebras, artrose, fraturas, lesões infecciosas ou tumorais, doenças metabólicas etc.
Tomografia Computadorizada: excelente para avaliar anatomia óssea da coluna. Confirma diagnóstico de hérnia discal e alteração óssea.
Ressonância Magnética: bom método utilizado, sobretudo para avaliar as partes moles da coluna.
O mais importante nas doenças da coluna vertebral é o quadro clínico do paciente, na maioria dos casos não é necessário nenhum tipo de exame.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
  A suspeita diagnóstica parte da avaliação clínica, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como os Raios-X, tomografia computadorizada (TC) e ressonância nuclear magnética (RNM) ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.


TRATAMENTO

O primeiro tratamento para a hérnia de disco é um período curto de repouso com medicamentos analgésicos, seguido por fisioterapia. A maioria das pessoas que segue esses tratamentos se recupera e retorna a suas atividades normais. Poucas pessoas precisarão de mais tratamento, que pode incluir injeções de esteroides ou cirurgia.
A terapia à base de medicamentos costuma ser eficaz em grande parte dos casos.

Vídeo sobre tratamento


O QUE POSSO FAZER PARA PREVENIR ESSE PROBLEMA?

 O principal é adquirir hábitos saudáveis de vida como prática regular de atividade física, exercícios de alongamento e fortalecimento da musculatura abdominal e para vertebral, assim como postura correta são medidas importantes para prevenir as doenças da coluna.

Referencias Bibliográficas
http://www.einstein.br/einstein-saude/pagina-einstein/paginas/a-cirurgia-e-mesmo-o-melhor-caminho-para-tratar-hernia-de-disco.aspx
http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/hernia-de-disco/
http://www.neurocirurgia.com/content/hernia-de-disco-lombar-cervical
http://www.tuasaude.com/sintomas-de-hernia-de-disco/



ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (HEMORRAGICO E ISQUEMICO)

Curso de Radiologia do centro
Univ. de Santo André Anhanguera 5º semestre
Professa: Nathalia Roncada 
Santo André 
09/2015
INTEGRANTES:
Anderson Neves Schulz
Gisele F. Martins
Stephany de O. Conceição
Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico.

O acidente vascular encefálico hemorrágico (AVEH), ou como é conhecido, acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH), é aquele que ocorre quando um vaso, artéria ou veia, rompe dentro do cérebro, causando extravasamento de sangue e inchaço naquela região onde houve o sangramento. Sendo assi, ele é caracterizado pelo sangramento em uma parte do cérebro, em consequência do rompimento de um vaso sanguíneo. Os tipos mais comuns são:
Hematoma intracebral, onde o sangramento ocorre dentro do tecido cerebral, levando a condições de maior pressão dentro do cérebro e edema ou inchaço das estruturas locais.
Hemorragia subaracnoidea, mais comumente relacionada ao vazamento de sangue intracerebral devido ao rompimento de um aneurisma intracraniano.
A diferença entre o AVC isquêmico e o AVC hemorrágico é:
AVC Isquêmico: ocorre devido a falta de sangue no cérebro e AVC hemorrágico ocorre devido ao extravasamento de sangue no cérebro.
Suas principais causas são a pressão alta descontrolada, devido a um pico elevado de pressão alta, ou o que ocorre em pacientes que tenham hipertensão arterial por vários anos e não se tratam corretamente, outras causas incluem aneurisma, ocorre porque o aneurisma cerebral rompeu, extravasando sangue dentro do cérebro, aterosclerose, distúrbios na coagulação sanguínea ou de uma doença chamada angiopatia amiloide. Nestas doenças, as paredes das artérias cerebrais ficam mais frágeis e se rompem, causando o sangramento.
Os principais fatores de risco do AVC hemorrágico são a obesidade, hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, síndrome da apneia do sono, uso de drogas como cocaína ou metanfetaminas e colesterol alto. Os homens têm mais risco de ter AVC hemorrágico que as mulheres, principalmente se tiverem casos de AVC na família, a idade pode ser considerada um fator de risco também, maiores de 55 anos tem mais chances de ter um AVC.
O AVCH é uma das maiores emergências médicas em neurologia e neurocirurgia. O seu reconhecimento e tratamento imediatos são importantíssimos para deixar a pessoa que sofreu o AVCH com menores sequelas. Quanto mais cedo o diagnóstico e o tratamento, melhores serão as chances de desenvolver sequelas futuras.

SINTOMAS
Não existe AVCH que começa com sintomas lentamente aparecendo em horas ou dias, ou semanas, os sinais e sintomas são sempre súbitos, e é muito frequente haver dor de cabeça intensa, ou mal súbito, com convulsões ou até mesmo desmaio e coma. Os sintomas mais frequentes são: dor de cabeça muito forte, principalmente quando provocados por rompimento de um aneurisma, essas costumam ser muito fortes, podendo causar mal-estar, desmaio ou coma seguido da dor; paralisia e fraqueza de um lado do corpo, geralmente em maior ou menor grau o braço, perna, ou o lado todo do rosto e corpo. A pessoa percebe a fraqueza, moleza nos membros afetados, com ou sem alteração da sensibilidade junto da fraqueza; perda da sensibilidade ou do campo visual de um ou ambos os olhos; tontura; dificuldade para falar ou para compreender palavras simples e até mesmo a perda da consciência ou crises convulsivas; dormência do rosto, mãos e pernas; dificuldade súbita de andar; perda de equilíbrio ou perda de coordenação e desvio da boca para um lado do rosto, conhecido como boca torta.
Caso o indivíduo apresente estes sintomas é aconselhado chamar uma ambulância ou levá-lo para o hospital para o diagnóstico e início do tratamento, para diminuir o risco de lesões no cérebro do indivíduo.


DIAGNÓSTICO
As pessoas que tiveram AVC devem ser inicialmente atendidas em uma emergência hospitalar, pois lá poderão ter acesso a avaliação médica de urgência e realizar o principal exame de imagem feito em um caso de AVC, a tomografia do crânio.
Na emergência, além do exame clínico na pessoa vítima de AVC, o médico deverá excluir outras causas de déficits neurológicos súbitos (como, por exemplo, hipoglicemia, enxaqueca ou epilepsia).
Para que o medico exclua as outras causas em pacientes com sintomas de AVC, o diagnóstico é feito por meio da realização de exames de neuroimagem, como tomografia de crânio, o principal exame a ser realizado nas primeiras horas, este é o único exame que pode diferenciar se o AVC é hemorrágico ou Isquêmico; ressonância magnética, que analisa e dá a extensão e locais exatos de onde ocorreu o AVC; angiografia dos vasos cerebrais e do pescoço, que verifica a se os vasos estão livres ou se apresentam alguma obstrução ao longo do seu trajeto do coração ao cérebro, podendo ser realizados angiotomografia, angioressonância ou pelo convencional (mais invasivo), a arteriografia cerebral digital; ultrassonografia das carótidas, que avalia se há alguma obstrução ou placa aterosclerótica nas artérias que passam no pescoço e levam sangue ao cérebro.
Além dos exames de neuroimagem, o diagnóstico pode ser com exames físicos, exames de sangue, eco cardiograma e o holter de 24 horas mais comum em casos de idosos para que não ocorra a fibrilação artrial.
Logo diante da suspeita clínica, estes exames demonstram a localização e o tamanho da hemorragia caso haja.

TRATAMENTO
A primeira coisa que se deve fazer ao sentir os sintomas de um AVC é se dirigir a um hospital que possua equipamentos de tomografia para que se constate o AVC e se inicie o tratamento para maior eficácia.
Constatando-se ser um AVCH, a maioria dos pacientes nesta fase está com a pressão arterial muito alta, em níveis de 180 ou até acima de 200mmHg de pressão sistólica (o valor mais alto de uma pressão).
As diretrizes mais novas recomendam que esta pressão elevada do AVCH seja pronta e urgentemente tratada, abaixada para níveis abaixo de 140-90 mmHg. Portanto, a terapia correta nas primeiras horas e dias do AVCH é dar remédios na veia para baixar a pressão arterial, se a pressão estiver acima de 140/90mmHg. Além disso, o paciente deve ser internado em UTI ou NeuroUTI, para melhor monitoramento, pois estes pacientes podem apresentar complicações e piorar.
Sempre se deve tentar definir o motivo do sangramento, se foi pela pressão alta, ou se foi de um aneurisma. Isso pode mudar o tipo de tratamento.
Quando no AVCH, o sangramento é muito grande, e o paciente está entrando ou já está em coma, ou tem alto risco para isso, às vezes é indicada cirurgia para retirada, o esvaziamento do hematoma.
Ou seja, o tratamento pode ser cirúrgico ou clínico, dependendo do volume da lesão, da localização e da condição clínica do paciente. Mesmo os pacientes tratados cirurgicamente recebem todo o suporte clínico e de reabilitação.
A cirurgia tem como objetivo retirar o sangue derramado de dentro do cérebro, remover o coágulo de sangue que possa ter causado a ruptura, fechar o aneurisma e aliviar o excesso de pressão dentro do cérebro causado pelo sangramento, para verificar a pressão intra-craniana coloca-se um cateter. A pressão intra-craniana aumente por conta do inchaço do cérebro após o sangramento.
Em algumas situações, o tratamento cirúrgico é decidido por esta medida e não realizado logo na entrada do paciente no hospital, principalmente porque alguns têm um novo sangramento poucas horas depois do primeiro.
O tratamento clínico tem o objetivo de controlar a pressão arterial, complicações como crises convulsivas e infecções.
A reabilitação deve ser iniciada assim que a condição do paciente permita e é uma parte do tratamento. Como seu início depende das condições do paciente, somente deve ser feita quando não há perigo de piorar o estado neurológico ou clínico. Um bom programa de reabilitação conta com uma equipe de fonoaudiologia, fisioterapia, enfermagem e terapia ocupacional, que deverá traçar um plano terapêutico individualizado, baseado nas sequelas neurológicas, garantindo a qualidade de vida do paciente.

SEQUELAS DO AVC HEMORRÁGICO
De modo geral as sequelas do AVC vão depender do local onde ele ocorreu no cérebro e da sua gravidade, podendo provocar lesões físicas, psicológicas ou mesmo emocionais.
No entanto, em alguns pacientes a irrigação sanguínea cerebral é retomada tão rapidamente que não deixa sequelas, mas na maioria dos casos, há uma grande perda de neurônios cerebrais deixando sequelas que podem ser bastante significativas e que tornam o paciente muitas vezes incapaz de andar, comer sozinho ou vestir-se, por exemplo.
As sequelas do AVC podem ser classificadas em:
Sequelas motoras, onde quem sofreu o episódio de AVC apresenta dificuldades em se movimentar e falar. Em casos mais sérios podem ocorrer deformidades musculares que levam à perda do movimento de um lado do corpo, conhecido como hemiplegia.
Sequelas neurológicas, onde quem sofreu o episódio de AVC apresenta incontinência urinária ou fecal, sensação de queimação no lado da hemiplegia, boca torta, dificuldade em falar, comer e de engolir a saliva, perda da memória, dificuldade em se expressar, estrabismo, paralisia facial, desequilíbrio e dificuldade na localização espacial, em si ou no outro (direita/esquerda, mapas).
E sequelas emocionais,  onde quem sofreu o episódio de AVC pode apresentar depressão, revolta, isolamento, impaciência, dificuldade de se relacionar e negligência no lado do corpo que está paralisado.
Após um AVC o paciente é examinado pelo médico e pelo fisioterapeuta e o tratamento do AVC deve ser realizado o mais rápido possível, pois, embora as células cerebrais mortas não possam ser recuperadas, as localizadas próximas à área afetada podem, e as sequelas podem ser menores. Um medicamento utilizado para tratar sequelas cerebrais, por exemplo, é o Piracetam.
Embora muitas sequelas do AVC sejam permanentes, existem algumas que podem ser recuperadas através de acompanhamento regular de fisioterapia, terapia ocupacional, neuro funcional e hidroterapia.
O AVC hemorrágico não é tão comum como o AVC isquêmico, porém causa mais frequentemente a morte do indivíduo.
Nem sempre as sequelas de AVC têm cura, mas com o devido tratamento pode-se alcançar bons resultados. Os pacientes que sofreram um AVC podem beneficiar-se das sessões de fisioterapia e terapia ocupacional, que vão ajudar a reabilitar e recuperar movimentos que facilitem a vida diária, trazendo independência e melhorando assim a sua qualidade de vida.
A prevenção do AVC hemorrágico pode ser feito com a alteração de alguns hábitos de vida, como a prática de exercício físico regular, dieta pobre em gorduras e sal, e acompanhamento médico adequado para o controle rigoroso da pressão arterial, que deve ser mantida a níveis inferiores a 12 X 8 cmHg, e evitando o consumo abusivo do álcool, que também é um importante fator de risco para esta doença.



IMAGENS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO HEMORRÁGICO



























FISIOTERAPIA PARA AVC
 A fisioterapia pós-AVC consegue melhorar a qualidade de vida do paciente e ajudar na recuperação de parte dos movimentos perdidos.
O trabalho da fisioterapia é devolver a capacidade motora e fazer com que o paciente seja capaz de realizar suas atividades da vida diária sozinho, sem necessitar de um acompanhante.
Para isso, é necessário tempo e paciência. As sessões de fisioterapia devem começar imediatamente após a alta hospitalar e deve ser realizada preferencialmente todos os dias, pois quanto mais rápido o paciente for estimulado, mais rápida será a sua recuperação.
A fisioterapia pode ser feita em casa, na clínica ou no hospital, mas não deve ser o único momento em que o paciente se exercita. Uma boa dica é colocar o paciente para jogar videogames que exercitam todo o corpo como o Wii e a X-box, por exemplo.
Os principais exercícios de fisioterapia para AVC são aqueles que estimulam o movimento de punhos e antebraço, articulação dos joelhos e sola dos pés. Estes exercícios podem ser feitos de forma contínua por mais de 1 minuto cada um.
Além desses exercícios, é importante realizar alongamento, para melhorar a amplitude dos movimentos, e realizar exercícios respiratórios, para evitar o acúmulo de secreções que podem levar à pneumonia, por exemplo. Quando o paciente conseguir ficar de pé, deve-se ajudar o seu aprendizado motor e treinar o equilíbrio para que ele consiga andar sozinho.
Outros exemplos de exercícios de fisioterapia para AVC são as movimentações da escápula e também a inserção gradual de halteres.
O tratamento fisioterapêutico deve ser individualizado, respondendo às necessidades do paciente, que podem mudar de um dia para o outro. Alguns equipamentos que podem ser usados são pesos, caneleira, bola, rampa e theraband.
Apesar do trabalho intenso da fisioterapia, alguns pacientes podem não apresentar grandes melhoras, pois os exercícios devem ser bem feitos e isso depende também da sua vontade.
Como uma das sequelas do AVC é a depressão, estes pacientes podem ter uma maior dificuldade em ir às sessões e sentirem-se desanimados, não realizando os exercícios corretamente, o que dificulta a sua recuperação.
Levando tal ponto em conta, é possível reafirmar a necessidade de que um paciente que tenha sofrido um AVC seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar composta por médico, enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e psicólogo. Tal acompanhamento irá garantir maior qualidade de vida.



IMAGENS DE TRATAMENTOS FISIOTERAPEUTICOS.



  
  















ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO E ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO.
 O AVC isquêmico é a falta de sangue em uma região do cérebro, devido a uma obstrução num vaso sanguíneo cerebral, que pode causar sequelas graves ou até mesmo a morte do indivíduo, se ele não for socorrido à tempo.
Ele pode vir também como AVC isquêmico transitório ou ataque isquêmico transitório (AIT). É um tipo de AVC isquêmico menos grave e que ocorre quando o fornecimento de sangue para o cérebro é interrompido por um curto período de tempo.
No AIT, o que ocorre é uma obstrução ou entupimento momentâneo, transitório, de algum vaso que irriga o cérebro. O vaso (artéria) leva o sangue, oxigênio e glicose para sua correspondente região cerebral.
Os sintomas do AVC isquêmico transitório são sentidos subitamente e provoca sintomas em quem o está tendo por pouco tempo, entre 1 a 2 horas, desaparecendo dentro de 24 horas, havendo sempre a recuperação total da pessoa acometida.
As principais causas de um AVCI ou AIT estão relacionadas com alterações no fluxo sanguíneo e podem ser aterosclerose, arritmia cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, endocardite, distúrbios na coagulação do sangue, insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio. A pressão baixa também pode acarretar um episódio do mesmo, pois reduz o fluxo sanguíneo para o cérebro e causa estreitamento das artérias cerebrais.
Sendo assim, podemos considerar como fatores de risco mais conhecidos a idade (geralmente em pessoas acima dos 55 anos), genética (histórico familiar de AVC ou doença cardíaca), tabagismo, sedentarismo, diabetes, aumento de colesterol ou triglicérides, doenças cardíacas, arritmia cardíaca ou infarto prévio.
Vale ressaltar que a idade não é regra, jovens e menores de 55 anos também podem ter um ATI ou AVC. Em casos como esses, onde o episódio ocorre com menores de 55 anos, a pesquisa do que deu origem ao AVC ou AIT deve ser mais detalhada.
Geralmente as causas mais comuns em jovens são as dissecções arteriais, o forame oval patente, o uso de medicações tóxicas ou drogas ilícitas e ainda há casos relacionados a crises de enxaqueca.



SINTOMAS DO AVC ISQUÊMICO
Devido o sangue não chegar naquele local irrigado pelo vaso entupido no caso de AVCI ou AIT, aquela região deixa de fazer a sua função, e o paciente sente os sintomas de acordo com a região e vaso (artéria) afetados.
Os sintomas mais comuns de se apresentar são muito parecidos ao do AVCH. O que diferencia eles é que no AVCH os sintomas aparecem subitamente de uma hora para outra, já no AVCI ou AIT os parentes ou familiares sabem descrever com exatidão como começou o episódio e a quanto tempo o mesmo se iniciou.
Os sintomas do AVC isquêmico desenrolam-se em poucos minutos e podem ser: fortes dores de cabeça, alteração súbita da fala, com dificuldade para completar as palavras ou frases, ou começar a ter a fala enrolada, alteração súbita da força num membro (braço ou perna) ou em um lado do corpo (braço e perna do mesmo lado), ou nas pernas, com fraqueza e diferença de força em relação ao lado normal, alteração súbita da sensibilidade em um lado do corpo, desvio da boca para um dos lados (a boca começa a “entortar”), de início súbito, alteração súbita e intensa do equilíbrio, com dificuldade de andar, náuseas e vômitos junto ao sintoma do andar, alteração visual de início súbito – pode ser uma visão embaçada, tremida, visão dupla, visão ardendo de repente, perda ou embaçamento de um dos lados da visão, alteração súbita da audição, junto com náuseas, perda do equilíbrio e dificuldade de andar, sonolência de início súbito, com parada da fala, convulsões e sonolência excessiva vinda juntas e de forma súbita.
Ou seja, são os mesmos sintomas de um AVCH comum, se diferenciando por aparecer de 1 a 2 horas e desaparecer em torno de 24 horas.
Somente após o diagnóstico pode-se afirmar que se trata de um AVCI ou AIT, por isso, é importante que se dirija à uma unidade hospitalar o mais rápido possível após o inicio dos sintomas, não é recomendado que se espere os sintomas passarem, pois pode agravar o quadro clínico do paciente.

DIAGNÓSTICO
O paciente com suspeita de AVCI ou AIT deve ser levado imediatamente para um hospital, de preferência que tenha um setor de emergência com médico e tomografia disponível 24 horas por dia. Isso faz toda a diferença, pois caso seja indicada a trombólise (tipo de tratamento para dissolver o coágulo em AVC isquêmico), é importante ter pelo menos a tomografia realizada de 3 a 5 horas do início dos sintomas.
Caso opte pelo SAMU, deve-se verificar qual é o prazo para chegada da ambulância no local, evitando assim que se ultrapasse esse tempo limite da realização do exame de tomografia. Portanto, caso você chame o SAMU e esteja demorando, o mais indicado é buscar outro meio de locomoção que ajude no transporte do paciente.
Sempre na suspeita de um AVCI/AIT ou AVCH, na emergência, pede-se uma tomografia de crânio, para excluir se houve ou não hemorragia. Depois, dependendo do caso, o paciente pode ser internado para observação nos primeiros dias, e termina de fazer outros exames no hospital e depois em laboratórios. Além da avaliação pelo médico neurologista, para avaliar se há alguma alteração neurológica.
O diagnóstico do AVC isquêmico pode ser feito pela análise dos sintomas do paciente ou recorrendo a exames como, tomografia do crânio sendo o principal exame, assim como no AVCH, ressonância magnética do crânio, angiorressonância do crânio e artérias cervicais, eco cardiograma e eletrocardiograma, exames de sangue, holter de 24 horas, Doppler transcraniano e ultrassonografia das carótidas e vertebrais.
Dependendo da idade, dos fatores de risco de cada paciente, de como foram os sintomas de cada caso, o neurologista pede uma bateria ou outra de exames para investigar.

TRATAMENTO
O tratamento inicial para AVCI, nas primeiras 4 horas do início dos sintomas é administrar o medicamento alteplase, um tipo de trombolítico que dissolve o coágulo e restabelece o fluxo de sangue no cérebro. Caso haja uma obstrução de uma grande artéria anterior, como a cerebral média ou carótida interna, além do alteplase, pode ser necessário fazer um cateterismo para desobstrução local do vaso, esse procedimento é realizado pela equipe da hemodinâmica.
A cirurgia pode ser indicada como tratamento do AVCI ou AIT em casos graves e tem como objetivo retirar os trombos das artérias, aliviar a pressão arterial ou revascularizar as artérias.
Quando já se investigou e descobriu a causa do AVCI, o medicamento em longo prazo dependerá principalmente da causa do AIT ou AVCI ocorrido. Por isso é importante que se realize todos os exames solicitados pelos médicos mesmo após o desaparecimento dos sintomas.
A fisioterapia pode ser recomendada aos doentes com AVCI para ajudar a tratar as sequelas do AVC e o controle dos fatores de risco é essencial para o tratamento e prevenção de um novo AVCI.
O pilar principal de tratamento da maioria dos casos de AIT ou AVCI é controlar bem os fatores de risco, baixar o nível de colesterol, diabetes, caso fume, retirar o cigarro, caso beba, evitar o excesso de álcool, praticar atividade física, evitar a obesidade, controlar a pressão arterial para quem tem pressão alta, usar medicamentos que afinam o sangue com a intenção de fazer o sangue circular melhor nas artérias e veias, evitando assim a formação de trombos ou coágulos, e consequentemente outro episódeo de AIT ou AVC.
Os medicamentos mais usados na prevenção dos AITs e AVCIs são a aspirina ou AAS (doses baixas, de 80 a 325mg ao dia), clopidogrel, warfarina, rivaroxaban, apixaban e dabigatran. O que definirá qual dos medicamentos usar, é a causa do problema, e a indicação de maior ou menor proteção em relação à formação de trombos e coágulos.
Imagens de Acidente Vascular Encefálico Isquêmico.

IMAGENS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO

   

















CONCLUSÃO
A partir desse trabalho, podemos concluir que o AVCH (Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico), pode ser mais incomum, porém, com uma taxa de mortalidade maior. Seu sintoma sempre vem repentinamente, e seu tratamento deve começar de imediato, para que não se tenha muitas sequelas.
Esse tipo de AVC sempre deixará alguma sequela, que pode ser reduzida ou ate mesmo revertida com auxilio de fisioterapia, e em alguns casos, medicamentos.
O ACVI é mais comum e tem seu tratamento mais simples. Sua taxa de mortalidade é baixa, e sua principal característica é vir com sintomas idênticos aos do AVCH, porém, costumam levar de 1 a 2 horas para se completar e dentro de 24 horas desaparecem. 
No entanto, por se tratar de coágulos nos vasos, é um tipo que requer um pouco mais de atenção.
Nos dois casos, é importante que se faça uma anamnese com quem apresenta qualquer um dos sintomas que estejam relacionados ao AVC. O socorro deve ser imediato, devendo quem estiver com o paciente, leva-lo a um hospital com aparelhos de tomografia e médicos plantonistas, ou seja, 24 horas.
Caso quem está junto não possua um meio de locomoção, pode-se acionar o SAMU, caso o mesmo demore, precisa buscar um outro meio que o faça chegar ao socorro rapidamente.
Para a fisioterapia ter eficácia, é necessário que o paciente que sofreu o AVC possua força de vontade, e não desista dos exercícios, o que geralmente se torna difícil devido á depressão que o mesmo pode desenvolver como uma das sequelas. Por isso, é importante o apoio para essas pessoas que sofreram o AVC.



BIBLIOGRAFIA
http://www.medicinanet.com.br
http://www.criasaude.com.br
http://www.fleury.com.br
http://www.ineuro.com.br
www.minhavida.com.br
http://www.einstein.br


DOENÇAS DEGENERATIVAS ENCEFÁLICAS: PARKINSON

Curso de Radiologia do centro 
Univ. de Santo André Anhanguera 5º semestre 
Professa: Nathalia Roncada 
Santo André 
09/2015
INTEGRANTES:
Francineide Bezerra 
 Wilson Roberto Siqueira 




INTRODUÇÃO

    Estaremos nesse trabalho demonstrando a doença de Parkinson, a fim de detalharmos através de pesquisas fatos que possa tornar mais transparente possível a gravidade e também os cuidados necessários para todo acompanhamento da patologia.
    Sendo um dos principais distúrbios da terceira idade, vamos aqui mostrar as causas, fatores de risco, sintomas, busca de ajuda médica, diagnóstico, exames realizados (ressonância, tomografia), a prevenção, o tratamento para doença e cirurgia. Tudo estará sendo exposto de forma ilustrativa através de panfletos a fim de que todos os interessados possam consultar o trabalho elucidar todas as duvidas que apareçam.
    Sendo uma doença mais conhecida na terceira idade é de suma importância que saibamos nos proteger através de cuidados específicos a fim de evitar tal patologia.



DOENÇAS DEGENERATIVAS ENCEFÁLICAS: PARKINSON
Parkinson é uma doença progressiva do sistema neurológico que afeta principalmente o cérebro. Este é um dos principais e mais comuns distúrbios nervosos da terceira idade e é caracterizado, principalmente, por prejudicar a coordenação motora e provocar tremores e dificuldades para caminhar e se movimentar. Não há formas de se prevenir o Parkinson.


CAUSAS

As células nervosas usam uma substância química do cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar os movimentos musculares. O Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lenta e progressivamente. Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar mensagens corretamente. Isso leva à perda da função muscular. O dano piora com o tempo.
A causa exata do desgaste destas células do cérebro é desconhecida, mas os médicos acreditam que uma mistura de fatores possa estar envolvida:
Genética: mutações genéticas específicas podem estar envolvidas nas causas do Parkinson, mas estes casos são raros, acontecem geralmente com membros da família afetados pela doença de Parkinson. No entanto, algumas mutações genéticas parecem aumentar o risco de doença.
Meio ambiente: a exposição a determinadas toxinas ou fatores ambientais podem aumentar o risco de doença de Parkinson no futuro, mas o risco é relativamente pequeno.



FATORES DE RISCO

Alguns fatores são considerados de risco para o desenvolvimento do Parkinson. Veja:
Idade: jovens adultos raramente apresentam a doença de Parkinson, pois ela é mais comum em pessoas na terceira idade. O risco do Parkinson aumenta com a idade. As pessoas costumam desenvolver a doença em torno de 60 anos de idade ou mais
Hereditariedade: Ter um parente próximo com a doença de Parkinson aumenta as chances de uma pessoa desenvolver a doença. No entanto, os riscos ainda são pequenos, a menos que a pessoa tenha muitos parentes que apresentem a doença. 
Gênero: homens são mais propensos a desenvolver a doença de Parkinson do que mulheres
Exposição a toxinas: exposição contínua a herbicidas e pesticidas pode colocar uma pessoa em um risco ligeiramente aumentado de doença de Parkinson.



SINTOMAS DE PARKINSON

O Parkinson pode afetar apenas um ou ambos os lados do corpo, e o grau de perda de funções causada pela doença pode variar dependendo do caso.
Os sintomas costumam ser suaves no início, mas como o Parkinson é uma doença progressiva, os sintomas tendem a se agravar com o tempo e a levar a complicações mais sérias. Confira os principais sinais e sintomas da doença:
Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar)
Constipação
Dificuldade de engolir
Babar
Equilíbrio e caminhar comprometidos
Falta de expressão no rosto (aparência de máscara)
Dores musculares (mialgia)
Dificuldade para começar ou continuar o movimento, como começar a caminhar ou se levantar de uma cadeira. 
Perda da motricidade fina (a letra pode ficar pequena e difícil de ler, e comer pode se tornar mais difícil)
Movimentos diminuídos
Posição inclinada
Músculos rígidos (frequentemente começando nas pernas)
Tremores que acontecem nos membros em repouso ou ao erguer o braço ou a perna
Tremores que desaparecem durante o movimento
Com o tempo, o tremor pode ser visto na cabeça, nos lábios e nos pés
Pode piorar com o cansaço, excitação ou estresse
Presença de roçamento dos dedos indicador e polegar (como o movimento de contar dinheiro)
Voz para dentro, mais baixa e monótona
Ansiedade, estresse e tensão
Confusão
Demência
Depressão
Desmaios
Alucinações
Perda de memória


BUSCANDO AJUDA MÉDICA

Procure um médico se você apresentar qualquer um dos sintomas descritos acima e que se encaixem com os de Parkinson. Busque ajuda médica, também, se os sintomas piorarem ou caso apareçam novos sintomas.
O especialista que você deve consultar é um neurologista.

NA CONSULTA MÉDICA

Leve todas as suas dúvidas sobre a doença para o consultório médico e aproveite para sanar todas elas. Pergunte tudo ao médico e responda a todas as perguntas que ele lhe fizer de forma clara e objetiva.
Ajude-o também a confirmar o diagnóstico: descreva seus sintomas com detalhes.
Veja abaixo exemplos do que o médico poderá lhe perguntar:
Quando seus sintomas começaram?
Os sintomas são frequentes ou ocasionais?
Há alguma medida que possa melhorar ou piorar seus sintomas?



DIAGNÓSTICO DE PARKINSON

Às vezes é preciso tempo para diagnosticar a doença de Parkinson. Os médicos podem recomendar consultas de acompanhamento regulares com neurologistas especialistas em distúrbios do movimento para avaliar a condição do paciente e os sintomas ao longo do tempo para, só aí, poderem diagnosticar ou não a doença de Parkinson.
Ressonância magnética e Tomografia Computadorizada no  diagnóstico de Parkinson
O mapa de Susceptibilidade Magnética (QSM – Quantitative Susceptibility Mapping), quantifica uma propriedade intrínseca de cada tecido: a susceptibilidade magnética, ou seja, tecidos com acúmulo de ferro apresentam valores positivos de susceptibilidade porque são paramagnéticos. Tecido paramagnético apresenta resposta magnética a favor do campo magnético aplicado. Tecidos sem acúmulo de ferro ou com calcificação são diamagnéticos com valores ligeiramente negativos e com resposta contrária ao campo magnético.
Outra vantagem apontada pelo pesquisador para o uso da ressonância magnética é o fato de que o mapa de susceptibilidade pode ser gerado com imagens de baixa resolução. Fato que torna curto o tempo de aquisição deste tipo de exame de imagem: para um cérebro adulto, em torno de 3 a 4 minutos.  “Com isso, este procedimento poderia ser incluído no estudo de diversas doenças neurodegenerativas relacionadas com acúmulo de ferro e outras neurodegenerativas”.
    Apontou que o mapeamento de susceptibilidade magnética, feito por meio de imagem de ressonância magnética (IRM), é mais sensível e específico para quantificar ferro in vivo em pacientes com doença de Parkinson. Já se sabia que pessoas com a enfermidade apresentam maior concentração de ferro na substância negra, mas a quantificação só era possível por meio de amostragem de tecido cerebral de autópsias.
O exame PET Scan (tomografia por emissão de pósitrons com fluorodopa) revela como está a função dos neurônios produtores de dopamina do cérebro. O exame SPECT (tomografia computadorizada com emissão de fóton único) também é útil nessa identificação das funções dopaminérgicas do cérebro. É importante ressaltar que esses exames revelam a atividade de neurônios produtores de dopamina no cérebro, não sendo conclusivos sobre o diagnóstico da Doença de Parkinson.
O TC e a RM mostram imagens do cérebro capazes de identificar se há alguma causa secundária para o aparecimento dos sintomas, como câncer e lesões vasculares. Já o exame de PET/CT analisa se os neurônios produtores de dopamina do cérebro estão em pleno funcionamento. Além disso, a RM tem como principal papel excluir outras causas de parkinsonismo, como o vascular e as doenças conhecidas como Parkinson Plus ou atípico (atrofia de múltiplos sistemas, degeneração córtico-basal e paralisia supra nuclear progressiva), as quais determinam alterações bem típicas na imagem. Principalmente, ressonância magnética (RM), que também auxiliam para o conhecimento do estadiamento da doença.
Sendo assim não há exames de imagem ou exames de sangue que diagnostiquem a Doença de Parkinson. O método empregado pelos médicos baseia-se, portanto, nas evidências clínicas apresentadas pelos pacientes. É importante que o médico faça também o diagnóstico diferencial, para não confundir a Doença de Parkinson com outra condição (como tremor essencial ou familiar, parkinsonismo farmacológico, infecções do Sistema Nervoso Central, traumatismo craniano, hidrocefalia de pressão normal, etc). 


PREVENÇÃO
Não existe maneira segura para se prevenir do Mal de Parkinson, porem há algumas atitudes que podem retardar o aparecimento dos sintomas. Levar uma vida saudável, praticar atividades físicas e manter sempre o nível intelecto, lendo, escrevendo, ouvindo ou assistindo noticiários podem ajudar na prevenção. Especialistas dizem ainda que fazer aqueles joguinhos de palavras-cruzadas também pode ser um ótimo estimulante do intelecto e, consequentemente, ótima maneira de retardar os sintomas do Parkinson.



TRATAMENTO DE PARKINSON
Não há cura conhecida para o Parkinson. O objetivo do tratamento é, prioritariamente, controlar os sintomas. Para isso, são usados basicamente medicamentos. Mas uma cirurgia pode ser necessária em alguns casos.
O médico também poderá recomendar mudanças no estilo de vida do paciente, especialmente a inclusão de exercício aeróbio contínuo no dia a dia da pessoa doente. Em alguns casos, a terapia física também será necessária para melhorar o senso de equilíbrio do paciente.


OS TRATAMENTOS PARA A DOENÇA DE PARKINSON INCLUEM:
Terapias com Fármacos
Fármacos dopaminérgicos (incluindo levodopa) – uma classe de fármacos com ação semelhante à dopamina usada para se tratar os sintomas da doença de Parkinson
Inibidor de decarboxilase – um fármaco usado com levodopa para se tratar os sintomas da doença de Parkinson
Agonistas de dopamina – uma classe de fármacos que se une aos receptores de dopamina e imita a sua ação
Anticolinérgicos – uma classe de fármacos que relaxa músculos lisos e é usada primariamente para se tratar o tremor na doença de Parkinson
Inibidores de MAO-B – uma classe de fármacos usada para se tratar todos os sintomas da doença de Parkinson. Esses fármacos bloqueiam uma enzima que quebra a dopamina, permitindo que ela permaneça no receptor por mais tempo
Inibidores de COMT – uma classe de fármacos que se une aos receptores de dopamina e imita a sua ação
Embora os medicamentos para a doença de Parkinson possam ser usados para se melhorar a função motora, eles podem perder sua eficiência com o tempo, causar efeitos colaterais ou ambos. Além disso, conforme o problema progride, os níveis de medicação exigidos para o controle da função motora podem causar efeitos colaterais intoleráveis e indesejáveis.
           Obs: Uma palidotomia envolve a destruição de uma região do cérebro envolvida no controle do movimento. Uma palidotomia pode ser uni ou bilateral. Os efeitos adversos podem incluir hemorragia, fraqueza, deficiências de visão e fala, e confusão.
Terapia de Estimulação Cerebral Profunda (Deep Brain Stimulation - DBS)
A Terapia de Estimulação Cerebral Profunda é uma terapia que oferece um tratamento ajustável, e se necessário, reversível, para a doença de Parkinson. A terapia usa um dispositivo médico implantado semelhante a um marca-passo para fornecer estimulação elétrica a regiões precisamente almejadas dentro do cérebro. A estimulação dessas regiões permite que os circuitos do cérebro que controlam o movimento funcionem melhor.
Cirurgia
Com menor frequência, a cirurgia pode ser uma opção para pacientes com Parkinson severo que já não responda a muitos medicamentos. Essas cirurgias não curam o Parkinson, mas podem ajudar alguns pacientes:
Na estimulação cerebral profunda (DBS), o cirurgião implanta estimuladores elétricos em áreas específicas do cérebro para ajudar o movimento. 
Outro tipo de cirurgia destrói os tecidos cerebrais que causam os sintomas do Parkinson.



CONVIVENDO/ PROGNÓSTICO
Se você foi diagnóstico com o Parkinson, você vai precisar trabalhar em conjunto com o a equipe médica para encontrar um plano de tratamento que oferece o maior alívio dos sintomas e com menos efeitos colaterais possíveis. Certas mudanças de estilo de vida também podem ajudar a fazer a vida com a doença de Parkinson mais fácil, a exemplo de:
Boa nutrição e saúde geral
Exercícios, mas ajustando o nível de atividade de acordo com os níveis flutuantes de energia.
Períodos regulares de descanso e evitar o estresse
Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
Corrimãos colocados em áreas comumente usadas na casa
Utensílios especiais para comer
Os assistentes sociais ou outros serviços de aconselhamento podem ajudar você a lidar com a doença e obter assistência (como onde encontrar serviços de comida em domicílio


CONCLUSÃO

Fizemos assim uma analogia simples, porém substancial para que o nosso leitor tenha a total capacidade de ao ler o trabalho desenvolver o conhecimento para a doença de Parkinson. As causas como ainda não são de total conhecimento da medicina, nos alerta para os sintomas que ao notar possamos procurar auxilio médico, tratamentos, exames que nos mostraram o grau de dificuldades que encontraremos no avançar da idade,
Anotamos alguns métodos de prevenção, demonstramos os exames que normalmente são pedidos para diagnóstico da patologia, os fármacos usados para tratamento, e em caso de cirugia qual a mais indicada que habitualmente é usada.
Mostramos ainda algumas formas que ajudam a convivência com a doença, para deixar o doente mais acessível a sociedade.


REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/parkinson/acesso em 21/09/2015 as 18:00
http://www.saudicas.com.br/mal-de-parkinson/acesso em 27/09/2015 as 19:26
http://www.medtronicbrasil.com.br/your-health/parkinsons-disease/treatment/index.htm/acesso em 27/09/2015
http://www5.usp.br/95347/ressonancia-magnetica-aprimora-diagnostico-de-parkinson/acesso em 29/09/2015 as 17:54
http://www.criasaude.com.br/N4013/doencas/diagnostico-parkinson.html/acesso em 29/09/2015 as 18:22
http://www.geimprensabrasil.com/doenca-de-parkinson-necessita-de-exames-criteriosos-para-seu-diagnostico/acesso em 29/09/2015 as 18:25

DOENÇAS DEGENERATIVAS ENCEFÁLICAS: ALZHEIMER

Curso de Radiologia do centro 
Univ. de Santo André Anhanguera 5º semestre 
Professa: Nathalia Roncada 
Santo André 
09/2015
INTEGRANTES:
Danilo de Lima Lourenço
                                                          Maxwel Barbosa Ferreira
William Feitoza Mantoani
                                                            Emerson de  G. dos Santos


1. Introdução
Neste trabalho conheceremos sobre uma doença que ataca diretamente as funções cognitivas, ou funções superiores do nosso sistema nervoso, ocasionando a perda intelectual e as síndromes demenciais, o Alzheimer. Uma doença incurável e progressiva que é caracterizada por muitos sintomas comuns a vários pacientes. Veremos também os tipos dessa doença, os sintomas causado, a evolução progressiva e os meios de tratamento. 

2. O que é a Doença de Alzheimer?
A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, etc.). Esta deterioração tem como consequências alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária. O nome desta doença deve-se a Alois Alzheimer, médico alemão que em 1907, descreveu pela primeira vez a doença.
À medida que as células cerebrais vão sofrendo uma redução, de tamanho e número, formam-se tranças neurofibrilhares no seu interior e placas senis no espaço exterior existente entre elas. Esta situação impossibilita a comunicação dentro do cérebro e danifica as conexões existentes entre as células cerebrais. Estas acabam por morrer e isto traduz-se numa incapacidade de recordar a informação. Deste modo, conforme a doença vai afetando as várias áreas cerebrais vão-se perdendo certas funções ou capacidades. Quando a pessoa perde uma capacidade, raramente consegue voltar a recuperá-la ou reaprendê-la.
Em termos neuropatológicos, a doença de Alzheimer caracteriza-se pela morte neuronal em determinadas partes do cérebro, com algumas causas ainda por determinar. Por esse motivo ela se torna uma doença neurodegenerativa.


3. Tipos de Doença de Alzheimer
Existem dois tipos diferentes de Doença de Alzheimer:
A Doença de Alzheimer esporádica pode afetar adultos de qualquer idade, mas ocorre habitualmente após os 65 anos. Esta é a forma mais comum da doença e afeta pessoas que podem ter ou não, antecedentes familiares da doença. Parece não existir hereditariedade da doença esporádica, de início tardio. Contudo, é possível que algumas pessoas possam herdar uma maior ou menor probabilidade para desenvolverem a doença numa idade avançada. O ApoE14 é o único gene associado a um ligeiro aumento do risco de desenvolver a doença, de início tardio. Mesmo assim, metade das pessoas portadoras deste gene, e que vivem até aos 85 anos, não desenvolve demência nesta idade. Os investigadores estão a tentar encontrar outros 
fatores de risco, genéticos e ambientais que possam tornar o desenvolvimento da doença mais ou menos provável. No entanto até a presente data o único fator de risco 
evidente para o desenvolvimento desta doença parece ser a existência prévia de um traumatismo craniano severo.

A Doença de Alzheimer Familiar é uma forma menos comum, na qual a doença é transmitida de uma geração para outra. Se um dos progenitores tem um gene mutado, cada filho terá 50% de probabilidade de herdá-lo. A presença do gene significa a possibilidade da pessoa desenvolver a doença, normalmente entre os 40 e 60 anos. Este tipo de doença afeta um número muito reduzido de pessoas.


4. Sintomas Apresentados
Nas fases iniciais, os sintomas da doença podem ser muito subtis. Todavia, começam frequentemente por lapsos de memória e dificuldade em encontrar as palavras certas para objetos do quotidiano. Estes sintomas agravam-se à medida que as células cerebrais vão morrendo e a comunicação entre estas fica alterada. Outros sintomas característicos:
•  Dificuldades de memória persistentes e frequentes, especialmente de acontecimentos recentes;
•  Apresentar um discurso vago durante as conversações;
•  Perder entusiasmo na realização de atividades, anteriormente apreciadas;
•  Demorar mais tempo na realização de atividades de rotina;
•  Esquecer-se de pessoas ou lugares conhecidos;
•  Incapacidade para compreender questões e instruções;
•  Deterioração de competências sociais;
•  Imprevisibilidade emocional.
Conforme as pessoas e as áreas cerebrais afetadas, os sintomas variam e a doença progride a um ritmo diferente. As capacidades da pessoa podem variar de dia para dia ou mesmo dentro do próprio dia, podendo piorar em períodos de stress, fadiga e problemas de saúde. No entanto, o certo é que vai existir uma deterioração ao longo do tempo se tornando atualmente uma doença irreversível. 



5. Qual a causa, quem desenvolve e como essa doença é diagnosticada?

Suas causas são devido as alterações químicas que provocam danos às células cerebrais. Mas para além das pessoas que desenvolvem a Doença de Alzheimer Familiar, não se conhece o motivo pelo qual uma pessoa desenvolve a doença e outra não. Esta sendo investigado várias causas suspeitas da doença, incluindo fatores ambientais, perturbações bioquímicas e processos imunitários. A causa pode variar de pessoa para pessoa e pode ser devida a um ou a vários fatores.
Qualquer pessoa pode desenvolver a doença. No entanto, é mais comum acontecer após os 65 anos. A taxa de prevalência da demência aumenta com a idade. A nível mundial, a demência afeta 1 em cada 80 mulheres, com idades compreendidas entre os 65 e 69 anos, sendo que no caso dos homens a proporção é de 1 em cada 60. Nas idades acima dos 85 anos, para ambos os sexos, a demência afeta aproximadamente 1 em cada 4 pessoas.
O diagnóstico é realizado após uma observação clínica cuidadosa. O diagnóstico clínico pode incluir a realização de: história médica detalhada, exame físico e neurológico aprofundado; exame do funcionamento intelectual; avaliação psiquiátrica; avaliação neuropsicológica; e análises laboratoriais ao sangue e urina. Também pode ser diagnosticado por exames radiológicos como a Ressonância Magnética e a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET - Positrom Emission Tomography). Estes exames irão ajudar a excluir a existência de outras doenças, que têm sintomas similares, tais como carências nutricionais e depressão. Após a eliminação de outras causas, o diagnóstico clínico da doença pode ser realizado com uma precisão de 80% a 90%. O diagnóstico só pode ser confirmado após o falecimento da pessoa, através da observação do tecido cerebral. É importante ter um diagnóstico preciso o mais cedo possível, para determinar se a situação clínica da pessoa é devida à esta doença ou se os sintomas estão a ser causados por outra doença, diferente ou rara, que requeira um tratamento específico.

 
Comparação do cérebro saudável com o cérebro com o Alzheimer.



6. Diagnóstico da Doença de Alzheimer na Radiologia

Existem dois tipos de diagnóstico para a doença através da radiologia:
Ressonância Magnética - As imagens em ressonância magnética têm maior capacidade de demonstrar diferentes estruturas do cérebro, por possuir melhor definição de contraste para tecidos moles, e têm facilidade de demonstrar mínimas alterações, possibilitando uma imagem detalhada do cérebro. De acordo com Haaga ET al (2010,p. 340), as mudanças do lobo temporal são marcadores estruturais altamente sensíveis da doença. Quase todos os pacientes com Alzheimer mostram ao menos um grau moderado de atrofia do hipocampo, além de atrofia do giro para-hipocampal, do giro denteado e do subículo. Essas mudanças atróficas causam o aumento da fissura transversa de Bichat e das extensões hipocampal e coroidal, além de dilatação do corno temporal. As imagens coronais de ressonância magnética de alta resolução perpendicular ao eixo do lobo temporal mostram essa anatomia de maneira ideal, mas mesmo uma leve atrofia hipocampal e a resultante dilatação das fissuras Peri-hipocampais podem ser vistas. Descobrimos que 90% dos pacientes com Alzheimer  mostraram uma progressiva atrofia dos lobos temporais quando submetidos ao estudo longitudinal durante um período de três anos. O mais importante é que a presença de atrofia do lobo temporal medial em indivíduos cognitivamente normais está co-relacionada ao desempenho da memória e ao declínio progressivo de memória. 
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Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET - Positrom Emission Tomography) - A imagem funcional com estudo do metabolismo de glicose com Tomografia por Emissão de Pósitrons, do inglês, PET (Positrom Emission Tomography) pode mostrar áreas de alteração do metabolismo cortical nos lobos temporais. A avaliação neuropsicológica é capaz de mapear, todos os campos cognitivos relevantes mostrando as áreas de comprometimento significativo, por exemplo, memória, linguagem e atenção. Cabe ressaltar que com o PET  tendo o estudo do metabolismo de glicose e a própria avaliação neuropsicológica podem revelar anormalidades sugestivas de Alzheimer antes mesmo da ressonância magnética de crânio.

 
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Esses exames auxiliam no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas porém esses exames atualmente se mantém limitado a uma minoria de pessoas. Por isso aguardamos a universalização deste acesso a todos.


7. Progressão da doença
A progressão da doença varia de pessoa para pessoa. Mas a doença acaba por levar a uma situação de dependência completa e, finalmente, à morte. Uma pessoa com Doença de Alzheimer pode viver entre três a vinte anos, sendo que a média estabelecida é de sete a dez anos.


8. Tratamento
Até a presente data não existe cura para a doença. No entanto, existem algumas medicações que parecem permitir alguma estabilização do funcionamento cognitivo nas pessoas com esta doença, nas fases avançada e moderada. Os medicamentos também podem ser prescritos para sintomas secundários, como inquietude e depressão, ou para ajudar a pessoa com Alzheimer a dormir melhor.

9. Conclusão

Neste trabalho concluímos que embora cada paciente apresente uma evolução única, é muito importante que o paciente seja estudado pelo médico logo nas primeiras suspeitas. É de extrema necessidade que uma pessoa que seja próximo ao paciente que o acompanhe logo no estágio inicial da doença, pois os sintomas apresentados inicialmente podem caracterizar, para alguns médicos, como alterações normais do envelhecimento e perde a chance de um início precoce do tratamento.

10. Referências Bibliográficas
Disponível em: <http://alzheimerportugal.org/pt/text-0-9-30-14-a-doenca-de-alzheimer>. Acesso em: 03 de setembro de 2015, 00:43:06
Disponível em: < http://www.radiologiaanchieta.com.br/index.php/alzheimer-e-parkinson-exames-garantem-diagnostico-precoce>. Acesso em: 10 de setembro de 2015, 08:44:52