Trabalho de dissertação do
Curso de Radiologia do centro
Univ. de Santo André Anhanguera 4º semestre
Professa: Nathalia Roncada
Santo André
10/2015
INTEGRANTES:
Maria Castro
Alessandra Couto da Silva
Romildo do Nasciemnto
Bruna Fanta
Francisco Valdo
Lucas Gabriel Machado
Fraturas ósseas em cães e gatos
Fraturas ósseas
Causas:
Fraturas ósseas são freqüentemente causadas por acidentes de carro, armas de fogo, brigas, ou quedas.
Tipos:
- As fraturas podem envolver uma ou várias partes do osso (múltipla)
- Podem variar de:
• Incompleta é a fratura que só rompe uma cortical e é chamada de galho verde em animais jovens
• A fissura é outro tipo de fratura incompleta e é caracterizada por fendas delicadas que penetram na cortical em direção linear ou espiral)
• Completa (A fratura completa rompe as duas camadas corticais do osso com perda da continuidade do osso)
• Podem ser aberta (também chamado de fratura exposta ) ou fechada.
• Fraturas abertas têm uma ferida ou lesão na pele que está associada com a ruptura
• Fraturas fechadas são aquelas que não produzem uma ferida aberta.
A forma e gravidade da fratura depende da força e do tipo de trauma
Fraturas incompletas em animais jovens, saudáveis podem ser tratada com talas externas ou moldes. Outras lesões são tratadas com placas ósseas, parafusos ortopédicos, fios ou pinos. Os enxertos ósseos são freqüentemente usados para ajudar na cura. Os antibióticos são indicados para evitar que fraturas expostas sejam infectadas. Medicação de alívio da dor adequado é usado para reduzir o desconforto.
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Fonte http://www.merckmanuals.com)
Fratura de tíbia e fíbula de Pitbull (img Clinivet)
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Fraturas em decorrência do trauma, é imperativo que seu cão ou gato seja avaliado o mais breve possível e seja checada a ocorrência de outros traumas concomitantes.Raramente uma fratura pode ser considerada um tratamento cirúrgico urgente, mas as consequências dela sim, por exemplo:
- hemorragias
- traumas torácicos
- injúrias neurológicas, rupturas de órgãos internos, entre outros.
O que podemos observar:
- Paralisia ou paresia
- Extrema fraqueza ou depressão
- Dificuldade no respirar- Desconforto abdominal ou depressão
- Mudança do “status mental”, ou alteração comportamental Diagnóstico
- Exame clinico, e histórico médico
- Radiografias da região afetada e se necessário de tórax e abdômen, e também ecografia abdominal
- Exames laboratoriais podem ser requeridos
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Haste bloqueada (Interlocking Nail)(img Clinivet) |
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Antes da correção com haste bloqueada Placas Ósseas(img Clinivet) |
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Depois da correção com haste bloqueada Placas Ósseas(img Clinivet) |
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Fratura de rádio e ulna com uso de placa óssea(img Clinivet) |
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Cirurgia
com fixador externo (img Clinivet) |
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Depois pós operatório fratura
Radio,Ulna e Fêmur
petcare.com.br/blog/orientacoes-pos-osteossintese-cirurgia-de-fraturas/
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Tratamento
Dependerá muito da situação clínica do cão ou gato, mas normalmente a estabilização temporária, quando possível, deverá ser feita. Após a estabilização do paciente, o tratamento definitivo poderá ser a cirurgia é o método mais comum e eficiente para a maioria das fraturas em cães e gatos, promovendo um retorno às funções num período mais breve.
Técnicas mais Utilizadas:
- Placas ósseas;
- Hastes bloqueadas ou Interlocking Nail;
- Fixadores externos;
- Fixadores internos;
- Pinos e cerclagens (menos utilizadas atualmente);
- Hastes Bloqueadas = Interlocking Nail
Executado e dependerá de alguns fatores:
- Tipo de fratura e duração (tempo decorrido do trauma);
- Localização da fratura;
-Presença de múltiplas fraturas em ossos diferentes;- Idade do paciente;
- Condição clínica.
Cuidados Pós-operatórios:
Temos que levar em conta um fator importantíssimo: o paciente (cão e gato) não entende a natureza do trauma ou injúria e muitas vezes não se limitam ou poupam a área operada ou traumatizada. Com isto, já estamos em desvantagem. A limitação do espaço e o confinamento são de extrema necessidade do paciente pós-operado. Estas restrições duram em média quatro a seis semanas e, se bem conduzidas, o sucesso e o retorno a normalidade funcional é garantida.
Conclusão
As fraturas de rádio e ulna em animais de companhia são ocorrências ortopédicas de grande incidência em Medicina Veterinária. Cães de pequeno porte parecem ter uma maior incidência de fraturas em terço distal do rádio e ulna. A consolidação de ossos fraturados baseia-se na redução anatômica ou na aproximação dos maiores fragmentos. Para haver uma correta cicatrização óssea, os implantes ortopédicos devem anular todas as forças atuantes no foco de fratura. O tratamento dessas fraturas é descrito como difícil, em porte do tipo “toy” e miniatura. A ocorrência da não consolidação óssea é alta chegando a 60% dos casos estudados. Alguns fatores identificados afetam a osteossíntese em cães de raças de pequeno porte, pois são inerentes à instabilidade biomecânica, como, o mínimo contato da superfície do osso após a redução,devido ao pequeno diâmetro existente, diminuição da cobertura de tecido mole, formação constante de cartilagem no foco da fratura,e diminuição da densidade vascular na junção diáfise-metafisária distal em comparação com cães de raças de grande porte.
Bibliografia
FONTE:http://www.clinivet.com.br/servicos/ortopedia
httppetcare.com.br/blog/orientacoes-pos-osteossintese-cirurgia-de-fraturas/
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